sexta-feira, 31 de julho de 2015

CURIOSIDADES



Feitiçaria sem ética

Eu falo e acontece, as divindades obedecem, ninguém quer saber de Olórum, Oxalá ou o próximo, inveja, intrigas, facção, discórdia, amargura, iras, antipatia, impurezas continuas, moralismo, sua alma é bruxaria. Que xapanã revele quem nós somos para que não fiquemos enganados pensando que feitiço só acontece na noite escura no terreiro ao lado, ajude Xapanã a nos enxergarmos o feitiço onde mais próximo de nós ele possa estar, nos sistemas de independência do coração, a nossa obsessão pela realização dos nossos caprichos a qualquer custo.




E AGORA QUEM É ESSE CURANDEIRO É XAPANÃ ?
NÃO É KALANGO PAJÉ DA TRIBO Kalango, penso que era Sapatá.

Terreiro

O terreiro é um espaço de forma retangular que existe nas principais aldeias do alto sertão alagoano. É nele que são realizados os rituais Praiá e Toré. O terreiro é um dos lugares privilegiados para se receber os encantados.


A festa dos índios brasileiros faz uma referência a Egumgum como o que acontece na Africa em Benin, e isso não era para ser novidade, pois o culto aos antepassados ocorrem mais que se pode pensar, o México por exemplo tem festas famosas pela adoração as almas, o catolicismo é repleto de adoração a padres que já se foram sendo até considerados santos caso ocorra algum milagre, o dia 02 de novembro dia dos mortos, religiosos ou não realizam verdadeiras oferendas com velas, flores e outros presentes a seus ente-queridos.  



Moikarakô Mascara Kôkô Ritual antepassados dos índios Caiapó Também lembra Egumgum que é um antepassados na Africa, isso é ritual antigo e eles nem Tinham comunicação.



Pajé no Brasil Amazonas Lembra Xapanã Omulú , Sapata da Africa
Ambos são curandeiros da tribo, no ritual toré os índios fazem a roda no sentido anti-horário onde o Pajé canta as rezas ou conduz outro cantador, lembra a roda do batuque



Há entre os Kalankó três rituais diferentes: o Toré, o Praiá e o Serviço de Chão. Todos eles ocorrem preferencialmente à noite, mas também podem ser realizados durante o dia,  e tem como figura central o pajé, que é líder e principal cantador das cerimônias. Em alguns casos, porém, o pajé pode transferir esta responsabilidade a uma outra pessoa de destaque da comunidade. As mulheres podem participar do Toré e do Serviço de Chão, mas não do Praiá. Entretanto, são elas as responsáveis pela preparação das comidas e das pinturas corporais usadas em todos os rituais.


ETAOGUNDÁ

Este Odu funciona no candomblé como os orixás frete nas nações, porém a forma de descobrir o Odu é bem semelhante a técnicas usada na umbanda isto é pela soma da data de nascimento, se a soma for superior a 16 combinações de odu, então diminui as unidades tendo o resultado um numero pequeno de 1 a 16.



ETAOGUNDÁ OU OGUNDÁ

Odu Ogundá é  o auxílio que o orixá de cabeça recebe na defesa do filho, neste caso é xapanã com Ogum. as pessoas cujo destino é o odu ogundá são geralmente generosos, caseiros e possuem um grande senso de responsabilidades, intuitivos e ligados a família, possuem uma marca no corpo de seu orixá. Essas pessoas sonham com a vida amorosa estabilizada. 



Os nomes mais comuns com que se apresentam são: Pai João, Pai Joaquim, Pai Benedido, Pai José De Angola, Vovó Maria, Vovó Maria D´Angola, Vovó Maria Conga, Vovó Catarina, Vovó Benedita, entre outros.
DIA DA SEMANA: Segunda-feira
LINHAS DE TRABALHO: Evolução, transmutação e transformação.
COR: Preto e Branco.
ELEMENTOS DE TRABALHO:
- Ervas (alecrim, arruda, guiné, manjericão, boldo, folha de fumo, louro, manjerona, sálvia, quebra demanda, levante);
- Palha da costa, Cruzes de madeira, pipocas, pembra branca, terços de lágrimas de Nossa senhora.
- Fumo;
PEDRAS: Turmalinas negras, cristal, ônix branco ou preto e quartzo branco.
COMIDAS:
Bolo de milho, pamonha, cural.
Pipoca;
Bolo de fubá;
Tutu de feijão;
Mandioca frita;
Batata doce;
Doce de abóbora;
Rapadura.
BEBIDAS
Café sem açúcar;
Aguardente
FRUTAS: Coco seco, uva Itália, melão, pêra, pinha.
FLORES: Crisântemo branco, rosa branca, margarida, azaléia branca.
VELAS: Branca; branca e preta; roxo, lilás, violeta.





PRETOS VELHOS
Os Pretos e Pretas Velhas, na Umbanda, são entidades elevadas que se apresentam estereotipados como anciãos negros conhecedores profundos da magia Divina, da manipulação de ervas. São excelente mandingueiros, mestres dos elementos da natureza, os quais utilizam em seus benzimentos e trabalhos espirituais.
Crê-se que em referência à dor e aflição sofrida pelo povo negro durante a escravidão, a linha de preto velho reflita a humildade, a sabedoria, a paciência e a perseverança. Não necessariamente todos foram escravos. Sua sabedoria e humildade são caracteristicas marcantes e sua calma e ensinamentos são profundos. Apresentam-se na Umbanda sentados em seus banquinhos atendendo seus “fios e fias” com uma linguagem simples porém sábias. A caracteristica principal desta linha é a sua elevada orientação espiritual.
Àqueles que os procuram oferecem conselhos, orientação espiritual; receitam tratamentos caseiros, banhos de ervas, chás, entre outros, para os males do corpo e do espirito

                  Uma das rezas mais lindas de Oxalá

T - Ou lélè mbá rà ou lélè mbá rà ou olófin á òrìsà-nlà olófin á ou bàbá (Você está na terra, está tentando reparar, dono do palácio, vem grande Orixá dono do palácio, vem pai)
R - Ou lélè mbá rà ou lélè mbá rà ou olófin á òrìsà-nlà olófin á ou bàbá (Você está na terra, está tentando reparar, dono do palácio, vem grande Orixá dono do palácio, vem pai)
T - E o kiákiá kún fè rere (O senhor é forte, rapidamente preenche e estende as coisas boas)
R - Babalásè ké a jù p òrò (Pai do poder corta nossos excessos, que permaneça a riqueza)
T - Òòsà-nlà lé’rùn, Òòsà-nlà lé’rùn olófín á òrìsà-nlà olófín ou bàbá (Oxalá afasta a seca, Oxalá afasta o sol, dono do palácio vem grande Orixá, pai dono do palácio)
R - Òòsà-nlà lé’rùn, Òòsà-nlà lé’rùn olófín á òrìsà-nlà olófín ou bàbá (Oxalá afasta a seca, Oxalá afasta o sol, dono do palácio vem grande Orixá, pai dono do palácio)
T - E bò Òòsà-nlà òrìsà-nlà e bò Òòsà-nlà òrìsá-nlà ebi t’ánà bò e bò Òòsà-nlà òrìsà-nlà (Senhor retorne Oxalá, grande Orixá retorne da viagem pelo caminho, cubra-se grande Orixá)
R - E bò Òòsà-nlà òrìsà-nlà e bò Òòsà-nlà òrìsá-nlà ebi t’ánà bò e bò Òòsà-nlà òrìsà-nlà (Senhor retorne Oxalá, grande Orixá retorne da viagem pelo caminho, cubra-se grande Orixá)
T - E bò olófin á òrìsà-nlà (Senhor retorne dono do palácio, venha grande Orixá)
R - E bò olófin á òrìsà-nlà (Senhor retorne dono do palácio, venha grande Orixá)



A Constituição de 1988 consagrou o princípio de que os índios são os primeiros e naturais senhores da terra. Esta é a fonte primária de seu direito, que é anterior a qualquer outro. Conseqüentemente, o direito dos índios a uma terra determinada independe de reconhecimento formal.
A definição de terras tradicionalmente ocupadas pelos índios encontra-se no parágrafo primeiro do artigo 231 da Constituição Federal: são aquelas "por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seu usos, costumes e tradições"



Grande parte das Terras Indígenas no Brasil sofre invasões de mineradores, pescadores, caçadores, madeireiras e posseiros. Outras são cortadas por estradas, ferrovias, linhas de transmissão ou têm porções inundadas por usinas hidrelétricas. Freqüentemente, os índios colhem resultados perversos do que acontece mesmo fora de suas terras, nas regiões que as cercam: poluição de rios por agrotóxicos, desmatamentos etc.


Ponto com a voz de Pai Benedito encorporado.
www.youtube.com/watch?v=BiP0M5PUNsM



Utilizam vários elementos nos seus trabalhos como o cachimbo, cigarros de palha (que usam como defumadores, para limpeza espiritual) e ervas.
A Linha de Pretos velhos na Umbanda é regida pelo mistério Ancião, na força do Orixá Obaluaê que é o Orixa sustentador da evolução, da transmutação e transformação dos seres. Mas os Pretos Velhos também se apresentam dentro da linha de outros Orixás.
Em sua linha de atuação eles se apresentam com nomes que individualizam sua atuação, conforme o seu Orixá regente, conforme acontecia na época da escravidão, onde os negros eram nominados de acordo com a região de onde vieram, por exemplo:
Congo - (Pai Francisco do Congo), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Iansã;
Aruanda - (Pai Francisco de Aruanda), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxalá. (Aruanda quer dizer céu);
D´Angola - (Pai Francisco D´Angola), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Ogum;
Matas - (Pai Francisco das Matas), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxóssi;
Calunga, Cemitério ou das Almas - (Pai Francisco da Calunga, Pai Francisco do Cemitério ou Pai Francisco das Almas), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Omolu/ Obaluayê;




O 'Culto aos Egunguns,1 é o culto aos ancestrais masculinos, uma vez que o culto aos ancestrais femininos denomina-se Gelede2 na religião yoruba e outras religiões tradicionais africanas.

No Brasil, o culto aos egunguns é uma das mais importantes instituições: tem, por finalidade, preservar e assegurar a continuidade do processo civilizatório africano no Brasil. É o culto aos ancestrais masculinos, originário de Oyo, capital do império Nagô, que foi implantado no Brasil no início do século XIX.
O culto principal aos egunguns é praticado na ilha de Itaparica, no estado da Bahia, mas existem casas em outros estados.

Segundo a tradição, o culto de Egungun é originário da região de Oyò, na África. É um culto exclusivo de homens, sendo Alápini o cargo mais elevado dentro do culto, tendo, como auxiliares, os Ojés. Todo integrante do culto de egungun é chamado de MariwóXangô (Sòngó) é o fundador do culto a egungum: somente ele tem o poder de controlá-los, como diz um trecho de um Itan:



Festa de Antepassados dos índios do Brasil se parece com o da Africa Benin, Nigéria, Angola e Congo onde chama-se Egumgum.



Caboclo de Lança Maracatu em Nazaré da Mata - PE eles consagram a calunga num ritual de purificação durante o carnaval é oriundo de costume Africano e parece com culto Egum.



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