quinta-feira, 30 de julho de 2015

UMBANDA CULTUANDO ORIXÁS E COMIDAS DE ORIXÁS DA NAÇÃO


Umbanda

Na minha opinião, mas veja bem apenas na minha opinião as oferendas de umbanda não são iguais a do batuque embora algumas pareçam, no caso do Xangô de umbanda que é um caboclo só se usa alguidá, mostarda folha, bananas e dendê, velas de cor marrom, isso como oferenda, muito diferente de amalá Xangô nação  comidas de santo, na minha opinião também nem deveria ser mostrado por ser sagrado, mas como todo mundo hoje posta e confunde quis fazer no sentido de diferenciar, que os pais entendam meu objetivo. Mesmo assim não postei rituais de nação apenas Umbanda que já estamos acostumados ao longo dos anos realizar, no caso da foto abaixo quem não conhece não saberá como se faz e seus ingredientes.


                                      Oxalá e Iemanjá


O ESPIRITO DA FEITIÇARIA
É quando seu coração é um feitiço, inveja, ira, discórdia, contendas, raiva, brigas, afrontas, soberba, dominação, imposição de regras, seja feita minha vontade..., o feitiço não é no vizinho que despacha bebidas e charutos na encruzilhada, é na casa de qualquer um de qualquer religião, onde mora o feiticeiro mor da tua rua, do teu trabalho, do condomínio, tua vida é um terreiro e diz que é cristão. Oxalá revela a multidão das feitiçarias e a quem usa o feitiço do mal ajude a ver o feitiço do amor pelo próximo e também os que não praticam o rito, mas são o rito psicológico da feitiçaria em pessoa, ajude-os Oxalá a ver é o que eu te peço Oxalá.



                                        Oferenda a Ogum para abrir caminho para trabalho
ao lado milho torrado de Exú.
Reparem as cores vermelho branco e verde e as laranjas, fazem parte do trabalho de Ogum.

                                Na sequência vemos as fases do preparo onde o sal não é usado
Na umbanda a farinha é crua então fique atento a esse detalhe, leva charuto e cerveja, esses itens é só para umbanda.
Abaixo temos as batatas para Exú, deve-se servir Exú sempre antes de toda oferenda todo trabalho
que for realizado porque Exú come primeiro. Embora que Exú não seja Èsù orixá segue o mesmo pensamento já que são entidades dos caminhos.

A oferenda pode ser entregue numa praça ou mata ao pé de arvore frondosa, mas cuidado com as velas, não queime a arvore e nem o trabalho, cometerá pecado contra a natureza.

Se a natureza não for respeitada nada adianta então toda decoração e o prato deve ser usado só no conga altar de Umbanda na hora de entregar no reino natureza despeja só o conteúdo de forma que fique bem organizado e de fácil absorção da terra.




Nas festas de Umbanda, Quimbanda e Nação sobra muita comida além daquela distribuída no local, mesmo com os filhos levando sua porção para casa e a assistência formada pela comunidade local também, ainda sim pode sobrar, então é hora de distribuir as pessoas de rua.


Um amigo me disse que o Diabo estava atrasando a vida dele,eu disse que não existe Diabo para que ele tirasse de sua cabeça o bode que receberia a culpa pelos seus fracassos, de certa forma o Diabo está na vida das pessoas e a culpa é das religiões que vivem daquilo que o Satanás realiza secundo as próprias pessoas.


Na bíblia em Ioruba ( Yoruba ) Èsù Orixá é tido como diabo e Olórum com Deus criador, no que se refere a Olórum realmente ele é nosso deus criador que junto com os orixás forças da natureza criou o mundo, mas nada de Adão e Eva saindo de sua costela, quanto a Èsù Orixá e Exús catiços é um grande erro trata-lo como um diabo, pois assim como cada orixá retrata as forças da natureza matas, cachoeiras, rios, mar, pedreiras entre outras,Exú retrata a natureza humana, é o ser espiritual mais parecido com nós, por esta razão tem os mesmos desejos que ansiamos em nosso dia dia. 

A oferenda de Exú catiço se parece com o do Orixá porém seu milho é torrado acompanha bebida alcoólica,velas vermelha e preta, charuto entre outros...


O diabo cristão e bíblico de forma geral é elevado a Deus, sua conta é enaltecida nas igrejas, pois sem ele não haveria a desculpa do fiel de ter pecado, quando na verdade o diabo só pode ser comparado a Miguel anjo como ele, então é hora de encarar nossos erros e parar de encontrar culpados.


Da mesma forma os filhos de fé de nossa Umbanda devem lembrar que nossos ritos é nossa fé para nos fortalecer e encararmos nossas dificuldades, isso tudo com fé tão grande que nem veremos a vida com dificuldades e sim desafios para resolver  tudo com leveza com clareza e com paz, sem desassossego na sua existência.



Cosme e Damião

                                 Amalá Xangô Umbanda

Como se diz batuqueiro não briga, entra na justiça e faz amalá.


Embora a Umbanda não há ocupação de santo como na Nação Cabinda por exemplo, mesmo assim cultuamos alguns orixás, mas não ritualizamos,na umbanda o culto foi trazido pelos preto velhos,como a Umbanda agrega nossas experiências que cada um traz seja este encarnado ou desencarnado você pode trazer essências de outros cultos ou aprendizagens, então ouvimos falar de Umbanda espirita Kardec, Umbanda do oriente, de mesa, de jurema, de xamãs, de cristais entre outras, não são Umbandas diferentes, isso tudo são experiências diferentes de seus adeptos que as agregam a nossa Umbanda que é caridade. 
Na Umbanda o chefe do terreiro ele tem seu sustento próprio, trabalha durante a semana e atende a noite na casa, dependendo da casa até 3 vezes na semana e sem cobrar nada, pois umbanda é caridade. Nas nações de raiz africana é cobrado o axé, lá há um pai de santo e filhos de santo que dedicam sua vida diariamente para atender os consulentes eles vivem só da religião sendo os psicólogos do mundo espiritual.

O amalá na umbanda só se usa folha de mostarda no alguidá, bananas dendê, vela marrom e cerveja preta, somente isso, não faça igual a do batuque.

Na foto acima temos São Jeronimo que no sincretismo é Xangô, o mesmo acontece na foto abaixo onde cristo é no sincretismo oxalá, mas nada tem haver com os orixás foi apenas uma forma dos escravos cultuarem seus deuses sem que a igreja notasse.


Santa Barbará sincretismo Iansã ( Yànsán )


Brinquedos para Cosme e Damião


Conga de Umbanda de culto familiar


Trabalho de união para Iansã, mas pode ser feito para pomba gira
Foi Iansã foi que me deu força, ela é rainha do candonblé, vamos saravá nossa rainha pomba gira ela é exú mulher.

Festas de Cosme e Damião são um prato cheio para espíritos oportunistas sendo essa a razão de alguns pais de santo evita-la.

A o Caboclo de linha de Xangô isso é que trabalha sob radiação do orixá Xangô oferecemos sua oferenda.




O amalá de umbanda não vai o pirão com carne, mas pode ser feito, bananas 6 ou 12 folhas de mostarda, azeite de dendê, alguidá 6 velas de cor marrom e cerveja preta.No batuque como servimos a Sàngó orixá usa-se gamela de madeira e o pirão de carne, mas xangô de Umbanda que é caboclo usamos o alguidá de barro.


A radiação espiritual também faz parte da história dos nosso preto velho alguns atuam sob energia de Oxalá e outros de Xapanã.

Para Oxum pedimos proteção, bençãos, amor, fertilidade, segurança de saúde entre outros pedidos sempre do bem, lembrando que não existe feitiço que traga seu amor em 3 dias, ou é mentira ou falta de conhecimento, pois não existe forçar uma relação que não tem mais amor, mas se a contenda do casal for por conta de inveja, energias negativas, então assim dará certo, tira-se o mal e o casal volta as claras novamente.



Nos contatos com os espíritos seja qual for a religião, mesmo com toda proteção de um terreiro pode haver manifestação maligna o que é mais comum nas festas de Cosme e Damião, basta ter um médium ou consulente com traumas do passado presente no local, ele somatiza o maligno oprimido e oferece, disponibiliza toda a condição para uma possessão.

Lembramos que nos casos de possessão de kiumbas o proceder é descobrir sua intenção, se esta ali por que foi atraído pela pessoa ou enviado, não se barganha com kiumba, a barganha é a macumba com Deus, o jejum é barganha, a penitência é barganha, a promessa é barganha, o feitiço é barganha com Deus, mas com kiumbas não se barganha se espulsa, uma maneira é colocar o possesso numa cadeira de costas para porta da rua, mas pode ser de pé, use água para esborrifar a pessoa chame seu nome, sopre o ouvido e ela volta a si, o uso de espelho é bem vindo, o kiumba se vê e se adora de forma narcisista passando para o espelho que deve ser cobrido e despachado no cruzeiro ou mata quebrando o espelho e o vinculo do kiumba com a pessoa.







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